Óleo Essencial de Manjericão-doce
100 % puro e agroflorestal
Nome botânico: Ocimum basilicum
Família botânica: Lamiaceae
Parte usada: Folhas, flores e galhos verdes
Método de extração: Destilação por arraste de vapor
Descrição botânica
O manjericão-doce é uma planta herbácea anual, de folhas verdes ovadas e intensamente aromáticas. Originário da Índia e de outras regiões tropicais da Ásia, É amplamente cultivado em regiões tropicais e subtropicais. Seu óleo essencial é composto principalmente por metil-chavicol (estragol), linalol e eugenol¹. É usado tradicionalmente em preparações medicinais e religiosas, além da culinária.
Aromaterapia (Aspectos emocionais e mentais)
É reconhecido por seu efeito estimulante e tônico mental, sendo útil em estados de confusão, estafa, medo irracional e ansiedade². Ajuda a restaurar clareza e firmeza, indicado especialmente em situações de bloqueio criativo ou exaustão mental.
Perfumaria (Perfil olfativo)
Aroma herbáceo adocicado, quente e levemente anisado. Atua como nota de topo e meio. É usado com cautela em perfumaria natural por seu caráter aromático potente³. Harmoniza com lavanda, bergamota, sálvia-esclareia, limão e madeiras leves.
Usos terapêuticos (Topicamente e apoio físico)
- Antiespasmódico potente: indicado para cólicas menstruais, intestinais e dores musculares (uso diluído)⁴.
- Auxilia em má digestão e náuseas.
- Suporte a estados de tensão muscular, especialmente em região abdominal e cervical.
- Ação antibacteriana e levemente anti-inflamatória tópica.
Precauções de uso
- Uso tópico altamente diluído (máximo 1%).
- Contraindicado para gestantes, lactantes e crianças pequenas⁵.
- Potencial carcinogênico em uso prolongado devido ao alto teor de estragol — uso moderado e orientado é essencial.
Referências
- Tisserand, R., & Young, R. (2014). Essential Oil Safety: A Guide for Health Care Professionals (2nd ed., pp. 363–365). Edinburgh: Churchill Livingstone.
- Mojay, G. (1997). Aromatherapy for Healing the Spirit: Restoring Emotional and Mental Balance with Essential Oils (pp. 80–82). Rochester, VT: Healing Arts Press.
- Valnet, J. (1990). Aromathérapie: Traitement des maladies par les essences des plantes (pp. 150–153). Paris: Maloine.
- Price, S., & Price, L. (2011). Aromatherapy for Health Professionals (4th ed., pp. 134–136). Edinburgh: Churchill Livingstone.
- International Agency for Research on Cancer (IARC). (2000). IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, Volume 77: Some Industrial Chemicals. Lyon: World Health Organization.